terça-feira, 23 de junho de 2009

Arte com Balões que emociona!

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De tempos em tempos, no mundo dos balões, surgem trabalhos que nos surpreendem.

Jesus, Rosto divino do Homem, Rosto Humano de Deus”, projeto original de autoria de Luciano Mancuso (www.cerradolatex.com.br), realizado pela equipe Art-Látex (www.artlatex.com.br) , utilizando os versáteis balões Lig-ball como destaque na sua produção, durante a edição do evento Idéias Gigantes, em Curitiba, é um deles!

É justamente o impacto visual que leva o público a acreditar, que apesar de efêmero, o que fazemos se chama “Arte com Balões”.

Olhares perplexos e sentimentos de admiração traduzem o que o artista gostaria de transmitir com a sua obra.

A Arte só existe quando impacta e emociona! Na atividade com balões, quando imaginamos um projeto e queremos transformá-lo em uma obra de arte, a escolha do tema, mediante pesquisa prévia, da técnica a ser utilizada, os tipos de balões e até mesmo a equipe que o realizará fazem a diferença que garantirão o resultado final e a intenção almejada.

Quando a Lia Palka citou em seu blog (www.gbalmanac.blogspot.com), de onde capturamos a imagem postada aqui, que tal painel entraria para a história nacional da nossa atividade, convictamente não errou. Novamente percebemos outro ponto importante: os novos talentos estão aparecendo e se mostrando cada vez mais.

Parabéns Mancuso-DF. Parabéns Keyla-RJ, JP-SP e André Figueiredo-BA. Parabéns Art-Látex - Senhores Renato, Lúcia e Rita Magalhães, por apostarem em ações desse tipo.

Parabéns Balonismo Artístico brasileiro, pois percebemos que a cada dia estamos muito bem representados e se renovando, surgindo valores autênticos.


terça-feira, 9 de junho de 2009

O amor está no ar...com balões!

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Quem nunca se apaixonou? E se ainda não se apaixonou, provavelmente está a procura do seu par ideal...
O Dia dos Namorados está tomando a frente de outras datas especiais como o Dia das Mães e até mesmo o Natal. Todos querem agradar os seus pares ou, quem sabe, ganhar a simpatia de alguém. Comercialmente, fortalece as vendas e não é à toa que existe sempre uma novidade surgindo, fazendo o bolso esvaziar. Comprovadamente, para o amor não existe limite (os cartões de crédito que o digam, concordam!?!?).
Mas como surgiu a tradição de comemorarmos uma data que cresce em aficionados (seria pelo amor ou pelos presentes?).
Pela versão mais difundida, existiu um padre, na Roma antiga, no século III, chamado Valentim, que se voltou contra as regras impostas pelo imperador Cláudio II, o qual proibia o casamento durante as guerras por acreditar que a solteirice garantiria uma melhor “perfomance” nas batalhas.
O tal padre radicalizou e não só celebrava casamentos às escondidas, como também se casou secretamente. É claro que o seu destino foi prisão e ainda por cima, condenado à morte. Por lá, se engraçou com a filha do carcereiro, e, milagrosamente (!?!?), devolveu-lhe a visão. . Deixou-lhe um bilhete antes de morrer, assinando-o como “Seu Namorado”. Será que vem daí a frase “O amor é cego”?
De qualquer forma, Valentim virou mártir pela igreja católica, venerado no dia da sua morte, 14 de fevereiro. Outra versão, ditada pelos ingleses e franceses, conta que no século XVII, eles passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados e tempos depois, nos Estados Unidos, se transformaria no Valentine’s Day.
Contam também, que na Idade Média, no dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros e assim os namorados utilizavam esse mote para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.

A partir do dia 12 de junho de 1949, o Brasil passou a comemorar a data, quando o publicitário João Dória trouxe a idéia do exterior e a apresentou aos comerciantes, justificando que seria uma oportunidade para alavancar as vendas naquele período, justamente a data que antecede ao dia do “casamenteiro” Santo Antonio. Todos concordaram em aceitá-la e a data entrou para o calendário comercial do país.
E novamente os balões entram em cena, hoje em dia transformando qualquer ambiente ou vitrine e também ditando moda com os “buquês” de balões ou até mesmo ornamentando suítes em motéis, dando um toque a mais na chama da paixão que incendeia corações nesse período.




Portanto, inspire-se e comemore – Love is in the air...”, com os balões Costa Brazil!

OBS.: Algumas fotos desse artigo foram gentilmente cedidas por empresas do segmento de arte com balões e também obtidas em diversos sites da internet.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A "Melhor Marca"

Num dos últimos assuntos abordados no GBA - Grupo Balonismo Artístico, o da “Melhor Marca” de balões gerou uma repercussão impressionante.

E vai lá a minha a respeito:
Há deficiências sim, em praticamente todos os balões das marcas nacionais que utilizamos. Por enquanto, seria inconseqüente e inverossímil dizer que existe determinado balão que atingiu a excelência em qualidade.

Com o avanço tecnológico e a informação mantida em tempo real, os fabricantes se vêem preocupados em se atualizar e atender as nossas expectativas consumistas, se levarmos em conta que anos atrás não dispúnhamos de quase nada além do tipo 260.
Mas ainda falta um longo caminho a percorrer, pois alguns pontos geográficos do Brasil estão completamente desassistidos, gerando consumidores insatisfeitos. Nesses lugares, mal se encontra o balão de "combate".

A "Melhor Marca" de balões será justamente aquela que chegar primeiro em cada um desses alvos e não deixar faltar, no mínimo, o básico do que necessitamos. E também aquela que apostar nos projetos de profissionalização existentes hoje em dia.

Assim como no exterior, em breve qualquer dona de casa saberá distinguir um balão da linha profissional do de “combate” e acertadamente se decidirá, assim como já fazemos, pela 1ª opção. Ah! E procurarão adquirir os equipamentos e acessórios que hoje ainda são privilégio de poucos. Os termos profissionais, como “cluster”, “guirlanda de seção quadrada” ou “SDS” serão corriqueiros no dia-a-dia das pessoas comuns.

Aguardem e verão a "Melhor Marca" de balões exposta em outdoors pelas ruas das principais cidades e/ou disputando a ponta da gôndola dos hipermercados.

Por estar em uma região brasileira que sofre com a falta do que está disponibilizado ao mercado profissional pela indústria do setor, compreendo e sou solidário com o que muitos reclamam da distribuição escassa de produtos, como foi colocado pelo participante João Zuculotto. E ele também está correto, quando cita o comportamento dos profissionais que, de alguma maneira, são beneficiados pela indústria e sentem-se constrangidos de darem o seu testemunho verdadeiro para não prejudicarem seus acordos.

Acabo entrando no rol, pois já tive um dos maiores patrocínios viabilizados por um fabricante nacional (São Roque) e, posteriormente, firmei contrato de uso de imagem e assessoria, com a Riberball/Pic-Pic. Atualmente, mantenho parcerias comerciais isoladas, mas crescentes, com outro grande da indústria, a Art-Latex, numa relação aberta e amistosa.

No entanto, não posso opinar quanto aos meus colegas, mas quanto a mim, fortaleço a minha imagem justamente para valorizar o meu “passe” e deixando claro que ao firmar qualquer acordo não posso me isentar dos meus princípios éticos e profissionais, principalmente como formador de opinião, do qual tenho consciência que sou, colaborando justamente com os interesses dos que realmente ajudam a alavancar o mercado, ou seja, os profissionais (decoradores, artistas e demais consumidores de balões). Ao mesmo tempo, existe a necessidade de realizar o que imaginam (e me pagam!) para que eu faça – Atrelar a minha imagem à sua marca e produtos e ser seu porta-voz, mesmo por tempo determinado.


Pelo menos até agora, fui compreendido por todos com quem fechei tais acordos e afirmo que respeitaram meu posicionamento.
Nunca fui pressionado a dar falso testemunho e os relatos que redigi ou as situações que foram evidenciadas sempre ocorreram e agi por iniciativa própria.

Ser autêntico não significa conflitar e sim deixar claro nosso posicionamento.

Inclusive, se encontro ambientes favoráveis e estou sendo patrocinado ou apoiado, nada mais justo do que utilizar mecanismo para favorecer quem investe na minha imagem. As contrapartidas devem existir. Nunca somente um pode ganhar. Isso faz parte de qualquer atividade onde a visibilidade de alguém pode gerar retorno comercial para outro.

A meu ver, o que deve ocorrer é RECIPROCIDADE, PROFISSIONALISMO e RESPEITO.

Para nós, profissionais e consumidores, creio que devemos ser um pouco menos instigantes na procura do erro ou falhas e se as detectarmos, apontá-las de forma consciente e coerente.

Se a indústria entender nossas críticas como algo positivo, fatalmente crescerá e melhorará.
No fundo, verdadeiramente, o momento é de alianças entre nós – aliança quase de amigos, tão sinceros que se houver uma crítica dura, mas com a intenção de ajudar, que seja assimilada e processada, gerando resultados positivos, pois amigo de verdade acata a crítica ou a opinião contrária do outro sem titubear, sabendo que é para o seu bem.